SETEMBRO AMARELO
- SubjetiVamos DA Psicologia
- 17 de set. de 2020
- 2 min de leitura
O mês de Setembro é conhecido como o mês de prevenção ao suicídio desde 2015, e hoje, dia 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Essa data foi instituída no intuito de alertar a população no que se refere a essa realidade e as formas de prevenção, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Infelizmente em nossa sociedade impera um estigma muito grande sob essa temática, fazendo com que ela se torne um tabu e assim não seja dada à ela a devida atenção. Por isso, se torna a cada vez mais importante debater sobre o suicídio e sobre as estratégias de prevenção, de forma responsável e atenciosa, com os devidos cuidados.
É fundamental, imprescindível e necessário que os profissionais da saúde mental tenham uma formação que esteja voltada para a questão do suicídio, que entendam a necessidade do estabelecimento desse diálogo de forma clara, mas ao mesmo tempo com cautela. E assim ter em mente a necessidade do conhecimento nessa área enquanto profissionais que prezam pela saúde mental dos indivíduos.
E por isso, é tão importante visar contextos sociais que fortalecem o aumento do índice de suicídio em determinados recortes de nossa sociedade, levando em conta particularidades e singularidades dentro do aspecto da prevenção. É fundamental que durante a nossa formação entendamos a necessidade de nos informarmos não apenas sobre o suicídio e suas formas de prevenção, mas também a como esse contexto se dá dentro das questões de raça, gênero, orientação sexual e classe social.
Além disso, também se faz urgente estabelecer a visão de que existem profissionais qualificados para lidar com essa temática, que são formados em saúde mental, e que, é possível estar junto de pessoas que passam por esse momento, mas quem pode de fato ajudar essas pessoas são esses profissionais. Precisamos debater e dialogar, mas também precisamos entender os nossos limites e as nossas capacidades.
É preciso dialogar sobre o suicídio e a prevenção deste sem estigmatizar ou fazer com que essa pauta seja transformada em tabu, caso contrário não é possível falar em prevenção. Mas antes disso, é necessário entender que existem pessoas qualificadas para intervir nesses processos.





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